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ADIRPLAST define gestão 2022-2024

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Laercio Gonçalves, da Activas, segue à frente da entidade. Objetivo é combater as desigualdades ou desequilíbrios fiscais entre distribuição e revendas. Além disso, entidade quer se tornar referência em economia circular

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) anuncia continuidade do trabalho de Laercio Gonçalves à frente da entidade no biênio de 2022 e 2024. A decisão foi tomada em reunião com associados no dia 17 de novembro. “É uma honra continuar como presidente da entidade. Estamos desenvolvendo cada vez mais o nosso setor e trabalhando em pautas essenciais como a sustentabilidade de nossos negócios”, comentou Gonçalves.

Segundo o presidente reeleito, a ADIRPLAST continuará trabalhando para diminuir as desigualdades ou desequilíbrios fiscais entre as empresas que atuam em distribuição e revendas. “Vamos também fortalecer a ampliação da representatividade da ADIRPLAST e investir em mais projetos de economia circular e sustentabilidade em conjunto com outras entidades”, explica.

Em 2022 a ADIRPLAST lançou o projeto Espaço Circularidade, no qual disponibiliza ao consumidor final informações sobre a Economia Circular. Os espaços estão presentes no Shopping ABC e Shopping Metrô Tatuapé. “Nesta nova gestão vamos ampliar o nosso projeto para alcançar o maior número de público possível”, conta Gonçalves.

Cecília Vero, da Nova TIV, também segue como vice-presidente da entidade. “A ADIRPLAST é de extrema importância para todo o setor do varejo tanto em resina, plástico de engenharia, masterbatch e filmes biorientados. Desde sua fundação em 2006, já desenvolvemos uma série de trabalhos, palestras e eventos que fortalecem o setor”, comenta.

Quadro diretivo ADIRPLAST biênio 2022-2024

Diretoria Executiva:

Presidente: Laercio Gonçalves – Activas

Vice-presidente: Cecília Vero – Nova TIV

Secretário: Ricardo Mason – Fortymil

Tesoureiro: Osvaldo Cruz – Entec do Brasil

Diretores:

Claudia Savioli – Polymark

João Rodrigues – Thathi Polímeros

Erasmo Fraccalvieri – Tecnofilmes

Suplentes: Silvia Regina da Silva – Premix

Marcos Fávaro – HP Chem

Conselho Fiscal:

James Tavares – SM Resinas

Marcelo Prando – Replas

Rodrigo Fernandes – Eteno

Suplente: Wagner Catrasta – Actplus

Adirplast faz novas parcerias e amplia o alcance do projeto espaço circularidade

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Com um novo parceiro de móveis de madeira plástica, a entidade deve inaugurar o Espaço Circularidade no Shopping Tatuapé e no condomínio Ilhas do Sul, em SP; além disso, estuda a ampliação do projeto em escolas

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins), junto ao Shopping ABC, inaugurou em o Espaço Circularidade – um local com um mobiliário de madeira plástica, fruto da reciclagem, e informações sobre economia circular. “O local foi um sucesso e tivemos um ótimo feedback de nossos parceiros, além da entidade ser procurada para novas parcerias”, conta Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST.

Com isso, o Comitê de sustentabilidade da ADIRPLAST ampliou o projeto que deve em breve ser visto em outros shoppings, além de condomínios e escolas. “A ideia é levar o nosso ambiente temático para o maior número de lugares possíveis, sempre demonstrando de forma direta e sensorial a importância da economia circular”, explica João Orlando Vian, Executivo da associação.

Para Cláudia Veigas, com especialização em administração pela FGV e mais de 25 anos de experiência com questões ligadas ao meio ambiente e uma das idealizadoras do Projeto Espaço da Circularidade, o projeto tem apresentado um alcance excelente. “Nas reuniões do Comitê com novos parceiros percebemos um grande interesse em divulgar a Economia Circular. Ainda existe uma grande carência neste tipo de informação e a entidade cumpre seu papel com a sociedade por trabalhar tão fortemente esse tema”, explica.

Os projetos que agora estão sendo desenhados e que estarão disponíveis para o público ainda neste ano são o do Shopping Tatuapé e do condomínio Ilhas do Sul, que fica em Pinheiros, em São Paulo. Mas outras possibilidades também estão sendo analisadas: “Tivemos reuniões com escolas em São Paulo para levar o tema da importância da economia circular para alunos do ensino fundamental e médio”, completa Viegas.

E os planos não param por aí. Segundo o presidente da ADIRPLAST, Laercio Gonçalves, em 2023 o Espaço da Circularidade estará presente em muito mais e diferentes estabelecimentos. “É nossa função, e de toda cadeia do plástico, levar mais informação sobre sustentabilidade para a população. É preciso desmistificar a sua imagem de “vilão” e mostrar as diferentes maneiras que ele pode ser reaproveitado”, finaliza.

ADIRPLAST fecha os números do primeiro semestre de 2022

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O volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos associados ADIRPLAST de janeiro a julho deste ano foi de 140,272 toneladas. Um aumento de 7,5% em relação ao volume comercializado no mesmo período de 2021

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) informa que o volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos seus associados de janeiro a julho deste ano foi de 140.272 toneladas. No mesmo período de 2021 foram distribuídas 130,444 toneladas, o que representa um aumento de 7,5%. “Esse é um resultado bastante importante para nossa cadeia. O segundo semestre deste ano ainda nos deixa apreensivos devido aos inúmeros fatores, como dólar, problemas de logística internacional e eleições, mas seguimos otimistas”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Um dos mercados com mais destaque neste primeiro semestre foi o de BOPP e BOPET. Os distribuidores da ADIRPLAST deste segmento de filmes biorientados tiveram um aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2021. Para Claudia Savioli, da Polymark, mesmo com o fluxo comercial tenso no exterior, o Brasil vem somando boas variáveis: “A indústria está aproveitando a melhora da economia pós-pandemia e a cadeia do plástico vem se comportando bem nos números, porém, ainda é um momento de cautela, mesmo com auxílio emergencial do governo, embalagens positivas e a busca pela vida mais saudável, ainda temos dificuldades com os preços e juros acumulados neste período”. Para a executiva, o segundo semestre deste ano deve seguir a mesma tendência do primeiro: “Acredito que os números continuarão em aclive, conforme a sazonalidade histórica de mercado”.

Entre os distribuidores de plástico de engenharia o aumento nas vendas nos primeiros seis meses deste ano foi de 5% em relação ao 2º semestre do ano passado. “Em 2021 sofremos com a falta de matéria-prima, já este ano não tivemos este problema e os números são frutos do restabelecimento do fornecimento”, explica Osvaldo Cruz, da Entec Polímeros.

Considerando a venda das resinas commodities no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, o destaque fica com o PS (poliestireno), que teve um aumento de 28%, e com o PP, com 5%. “O aquecimento do consumo é fator decisivo para este aumento”, finaliza Gonçalves.

ADIRPLAST faz parceria com shopping sustentável

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O primeiro Espaço Circularidade projetado pela ADIRPLAST estreou em junho no Shopping ABC. A escolha do local foi estratégica, já que a região concentra grande parte dos transformadores de plástico de São Paulo, além disso, o local já conta com projetos de economia circular

A ADIRPLAST, em conjunto com o Shopping ABC e a EcoWood Soluções Sustentáveis, irá ampliar o Espaço Circularidade inaugurado no final de junho no Shopping ABC. “Recebemos um feedback muito positivo de clientes do shopping que ficaram surpresos ao descobrirem que os móveis do lounge eram todos fruto de plástico reciclado. O sucesso, após um mês, foi tão grande que estamos ampliando o Espaço Circularidade com mais mobiliário e informações sobre economia circular”, conta Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

O local, que na verdade é um lounge, equipado com móveis fabricados a partir de plásticos pós-consumo reciclados, tem o objetivo de surpreender os visitantes, e convidá-los a refletir sobre a Economia Circular ao informá-los de que tudo o que compõe o ambiente é o resultado do descarte correto dos plásticos para a reciclagem, explica Gonçalve: “Tal fato, não fosse mencionado, jamais seria percebido”. Em outras palavras, o projeto pretende sensibilizar os visitantes sobre a importância da participação de cada cidadão na destinação correta dos materiais recicláveis na transição para a Economia Circular.

O espaço é fruto do trabalho do Comitê de Sustentabilidade da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins), que começou o ano de 2022 com a certeza que era preciso levar ao conhecimento do grande público a importância da economia circular. Para isso, a entidade desenhou um projeto com o objetivo de atingir o maior número de pessoas possíveis. “Criar um ambiente temático, no qual o tema reciclagem não é apenas abordado de forma direta, através da linguagem, mas também de forma sensorial foi a nossa base. O segundo passo foi encontrar um shopping parceiro que viabilizasse esse espaço, mas que também tivesse a sustentabilidade em seu DNA”, explica João Orlando Vian, Executivo da associação.

Para Silvia Piedrahita Rolim, engenheira química e especialista em Gestão Ambiental e uma das idealizadoras do Projeto Espaço Circularidade, escolher um local que tivesse ações relacionadas à economia circular foi uma das prioridades. “Ao contatar shoppings em São Paulo nos chamou a atenção às práticas já realizadas no Shopping ABC. Além de estar em Santo André, região que concentra inúmeros transformadores de plástico, o centro comercial conta com coleta seletiva, compostagem e outras ações além das expectativas”, explica.

O Shopping ABC, que fica em Santo André, recebe por mês uma média de um milhão de pessoas. Além de contar com um grande público, o local é certificado internacionalmente por estabelecer o consumo de 100% de energia limpa (renovável), concretizado pelo chamado Selo Energia Limpa, nos anos de 2020 e 2021. “A certificação nos mostra que estamos no caminho certo neste importante compromisso de ser um shopping sustentável e preocupado com o meio ambiente, inclusive trabalhando outras ações e iniciativas de conscientização tanto com nossos lojistas quanto com clientes”, enfatiza o gerente de operações do shopping, Joelmir Oliveira.

Uma das ações do Shopping ABC que mais chamou a atenção do Comitê de sustentabilidade da ADIRPLAST é a Ecoloja. O local é ponto de descarte de itens como lâmpadas fluorescentes, mistas e incandescentes, com mais de 200 itens arrecadados neste ano, 22 eletrônicos, 500 cápsulas de café e pelo menos 100 litros de óleo.

Ao passar pela Ecoloja, os clientes ainda podem levar para a casa sacos biodegradáveis de adubo, gerado pela compostagem do lixo orgânico da praça de alimentação. O fertilizante, além de distribuído aos clientes, é utilizado no paisagismo do centro de compras, feito com plantas naturais interna e externamente. “A iniciativa faz parte do projeto de Gestão de Resíduos, que desde janeiro de 2019 incentiva o descarte consciente do lixo. Após a coleta, o empreendimento direciona o material para uma máquina de compostagem acelerada, instalada na própria dependência do shopping”, sinaliza o gerente de operações.

Até maio deste ano, o empreendimento gerou mais de 355 toneladas de lixo, desse total, pelo menos 179 toneladas de lixo são recicladas e 67 vão para a compostagem.

Espaço da Circularidade
Data:
a partir do dia 24 de junho
Horário: das 10h às 22h
Local:
Piso 1, em frente ao posto da Polícia Federal

Shopping ABC
Endereço:
Av. Pereira Barreto, 42, Vila Gilda – Santo André – SP
Telefone e WhatsApp: (11) 3437-7222 e (11) 95691-0070
Estacionamento visitantes:
Carros 11 reais até 3 horas + 2 reais por hora adicional ou fração

Distribuidores de BOPP e BOPET veem um ano estável

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Associados ADIRPLAST do segmento de filmes biorientados fecham os quatro primeiros meses deste ano com resultados semelhantes a 2021. A expectativa agora é de um pequeno aquecimento no segundo semestre

Até agora o ano tem se mostrado estável para os associados ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) do segmento de BOPP e BOPET. As vendas de janeiro a abril somaram 9853 toneladas, volume 1.8% maior do que o obtido no mesmo período de 2021. Essa seria uma notícia positiva, não tivesse o setor amargado no ano passado uma queda considerável em suas vendas. Considerando o varejo de BOPP e BOPET, foram comercializadas no país no ano passado 39 mil toneladas desses insumos. Em 2020, esse número chegou a 48 mil toneladas, sendo os associados da ADIRPLAST responsáveis por, em média, 75% desses valores. Para a vice-presidente da entidade, Cecília Vero, da Nova TIV, tanto o volume quanto as margens de ganho neste ano estão muito abaixo do esperado. “Entraves, demanda fraca, recessão e inflação impactam diretamente no poder de compra do consumidor final e isso tem refletido nos resultados destes primeiros quatro meses”, explica.

Para Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, as vendas do primeiro quadrimestre deste ano estão em linha com a realidade do varejo supermercadista brasileiro. “O principal problema é a forte contração do poder de renda das classes C, D e E. O fenômeno vem ocorrendo com muita intensidade desde o início de 2021, quem não percebeu, acabou errando as previsões”, complementa.

Cláudia Savioli, da Polymark, explica que os dois primeiros meses deste ano foram bem tímidos. “As transformações mundiais continuam impactando nos negócios e prejudicando os planos estratégicos das empresas, que hoje precisam ser elaborados para cenários de curtíssimos prazos”. Ainda segundo ela, a velocidade com que os preços dos insumos têm aumentado, além dos altos juros, preocupa e tem absorvido boa parte do foco do trabalho. “Tudo isso acarreta a perda de demanda em toda a cadeia do setor de embalagens e ainda impossibilita que as empresas consigam repassar os custos extras que têm”, desabafa.

Osvaldo Coltri, diretor presidente da Vitopel, fornecedor de muitos dos associados ADIRPLAST, explica que quando a economia está menos aquecida e o consumidor está com o bolso mais fraco, há um menor volume para embalagens de alimentos menos essenciais, como snacks, doces e chocolates, entre outros: “Economia fraca e povo sem dinheiro é geralmente entrave para o crescimento do setor de BOPP”. Neste cenário, alerta o executivo, é comum que as empresas que tenham clientes de menor estrutura enfrentem ainda problemas com a inadimplência.

Expectativas para o segundo semestre

Para Fraccalvieri não será um segundo semestre muito diferente. “A não ser pelos auxílios liberados pelo governo federal em abril e maio. Vemos um aquecimento nos volumes, porém sem euforia. Mesmo com o aumento momentâneo da demanda, o repasse de custos está difícil de ser implementado e a cadeia continua espremida. O foco está no posicionamento através da leitura do segundo semestre, este sim, mais desafiador”.

Os empresários do setor ainda temem que problemas que parecem ainda longe de serem solucionados, como guerra e problemas de logística, isso sem falar, claro, nos problemas políticos, fiscais e econômicos que já parecem fazer parte do cenário nacional, possam agravar ainda mais esse cenário. “Tudo parece incerto, o que inviabiliza a escolha de um só caminho para este segundo semestre. Os fluxos comerciais estão tensos e exigem paciência e conectividade entre as pessoas envolvidas. Precisamos agir de forma coerente, com participação e responsabilidade”, acredita Savioli. A executiva acrescenta: “Toda a cadeia do segmento tem a responsabilidade de trazer informações ágeis e ações em conjunto, agindo de forma coerente, com participação e comprometimento de todos e para todos”.

Para a vice-presidente da ADIRPLAST, este é um momento de atenção e de muita instabilidade. “Sentimos muita dificuldade na retomada econômica, porém   acreditamos em um segundo semestre levemente aquecido, estimulado pelos auxílios oferecidos pelo governo à população, quanto pela própria sazonalidade do período, porém com olho afiado na inadimplência / solvência das empresas”, finaliza.

Associados ADIRPLAST do segmento de plástico de engenharia preveem leve recuperação em 2022

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O total das vendas dos distribuidores de plásticos de engenharia associados à ADIRPLAST referente ao mês de janeiro de 2022 revelou um aumento de 34,8% de volume em relação a dezembro de 2021. Apesar do saldo positivo, o ano de 2022 ainda requer atenção

Os associados da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) do segmento de Plástico de engenharia começaram o ano com o “pé direito”: um aumento de 34,8% de volume em relação a dezembro do ano passado. Mas, apesar da alta, os números representam uma redução de 30,5% em relação a janeiro de 2021.

“O ano passado foi melhor comparado a 2020. Tivemos uma retomada, mesmo que mais devagar, das importações e a regularização do fornecimento das petroquímicas globais. Para 2022 temos expectativa de crescimento da produção de automóveis, produtos médico hospitalares, embalagens multicamadas e peças técnicas. Os plásticos de engenharia estão em todos os setores quando demandam especificações mais detalhadas. Mas mantemos um otimismo, embora moderado, em relação a este segmento, que requer atenção”, diz Laercio Gonçalves, presidente da entidade e diretor da Activas.

A questão da importação foi sentida por todos associados do segmento. Para João Rodrigues, da Thathi Polímeros, o ano de 2021 trouxe pendências de plásticos de engenharia como POM, PA6, PA66 e PBT. “Essas dificuldades permanecem por todo ano e devem continuar em 2022 com resinas POM e PA66, mas com menor impacto em PA6 e PBT. Além disso, a matéria-prima auxiliar como as fibras de vidro também tiveram baixa oferta local dos fabricantes, nos obrigando a importar. Isso de alguma forma contribuiu para limitar os resultados na produção de compostos locais”. Mas Rodrigues afirma que por outro lado também houve um ganho com a estratégia de importar poliamidas e poliéster. “Tivemos uma atuação importante em 2021 e fomos capazes de atender a praticamente todos os clientes sem crise de abastecimento e atrasos sistemáticos de programações de entrega”, explica.

A dificuldade das importações também foi sentida pela associada Entec. De acordo com Luiz Squilante, gerente de vendas da distribuidora, o problema aconteceu por diversos fatores. “muito em função do mau tempo que atingiu os EUA no início de 2021, mas também por problemas logísticos como, por exemplo, dificuldade de encontrar navio disponível, lead time extremamente longos, altos custos de frete, container etc”.

Mas um ponto positivo de 2021 precisa ser ressaltado. Segundo Joel Pereira de Araújo, da Master Polymers o mercado está ficando mais técnico. “Hoje a procura por especialidades está aumentando. As características técnicas do produto passaram a ser mais importantes que o preço. Novos desenvolvimentos estiveram mais voltados a diferenciação e qualidade/durabilidade do produto para um consumidor mais exigente”, explicou.

Mas o que esperar de 2022?

Para Fabricio Bento, da Polyfast, existirá um pequeno crescimento em relação a 2021. “Mas ainda existem muitas incertezas, pois estamos em um ano de eleições. Além do que, acreditamos que no primeiro semestre ainda teremos indisponibilidade de produto, preços elevados e demanda reprimida, que em nossa análise, é a maior vilã do esperado pífio crescimento do setor para 2022”.

Já Rodrigues é mais otimista: “os contatos externos diretamente com grandes empresas químicas exportadoras desses polímeros e agentes exportadores, nos abrem perspectivas otimistas tanto pela oferta quanto pelas condições competitivas para avançarmos. Claro que por outro lado, o baixo crescimento da economia previsto para 2022 não favorece, falta de componentes no setor automotivo, queda na produção e consumo, aumentos nos preços dos combustíveis e energia, taxas de desemprego ainda altas, afetam o ânimo de que tanto precisamos”.

Para Squilante haverá uma melhora na disponibilidade das MP. “Ainda que não de forma integral, pelos menos deverá haver mais disponibilidade de produto em relação ao ano anterior, pois já temos visto isso no ABS”.

Araújo também acredita na normalização da oferta de produto e queda dos preços a partir do segundo semestre. “Todavia o aumento do petróleo, alto custo da energia e fretes internacionais, continuam afetando a disponibilidade de produto como PA 66 e 66, bem como EVOH. O aumento de preços neste início de 2022 chega a 10% em USD no caso das Poliamidas 6 e 66”.

Adirplast fecha os números de 2021 e prevê recuperação moderada

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O volume total distribuído pelos associados ADIRPLAST, incluindo todos os produtos comercializados pelas empresas, atingiu 234.22 toneladas em 2021. Os números mostram uma redução de 46,57% em relação ao volume negociado em 2020. A diminuição era esperada.

2021 foi uma continuação do que os empresários sentiram em 2020. A dificuldade para obtenção de matérias primas e os aumentos da inflação e dos custos dos fretes são só alguns fatores que complicaram a vida dos empresários brasileiros. Entre as empresas associadas à ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) os números refletem os percalços do último ano. O volume de venda total dos associados foi de 234,22 toneladas em 2021, enquanto o total em 2020 alcançou 438.392. Isso representa uma queda de 46,57% nas vendas. “No último ano tivemos uma alta da inflação de 10%, falta de energia – não só no Brasil como no mundo, muitas causadas por desastres naturais – e um dólar alto que dificultou muito não só para os associados ADIRPLAST, mas para empresários de diferentes setores”, revela o presidente da entidade, Laercio Gonçalves.

Ainda segundo Gonçalves, a retomada, mesmo que modesta, da economia nos últimos meses evitou uma queda maior. “Fatores positivos, como aumento do Produto Interno Bruto (PIB), que ficou na casa de 4,5%, foram sentidos também pelo nosso mercado”, explica.

Assim, para 2022, Gonçalves acredita que no balanço geral deste ano seguirá essa tendência de retomada gradual dos mercados globais e brasileiro, embora ainda haja muitos desafios a serem superados. “Especialistas afirmam que teremos o crescimento de 1,5% do PIB. Além disso, o setor de embalagens prevê estabilidade com pequeno crescimento comparado a 2021. Já a oferta de resinas deverá estar um pouco acima comparada a 2021, inclusive com as oportunidades e demandas por resinas recicladas, PCRs e Biopolímeros. Ao todo, o setor de plástico deve crescer 5% esse ano”, afirma o presidente.

O otimismo moderado da ADIRPLAST é explicado devido a retomada gradual dos mercados, mas há alguns riscos possíveis para 2022. “A demanda por energia ainda é alta no mundo e as matérias-primas não vão ter seus preços reduzidos. Além disso, as 20 maiores economias do mundo têm apresentado altos índices de inflação. No Brasil, com eleições e copa do mundo à vista, o cenário estará mais claro apenas no segundo semestre”.

Laercio ainda reforça que é preciso lembrar que não voltamos aos patamares pré-pandemia do consumo global. “Nós da ADIRPLAST estamos otimistas, claro que com um otimismo moderado, mas confiantes que dias melhores virão”.

Distribuidores de resinas plásticas mostram-se cada vez mais comprometidos com a busca de soluções sustentáveis

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De olho no futuro, a ADIRPLAST tem incentivado seus associados a buscar soluções mais verdes para os seus negócios. Conheça as novidades oferecidas por algumas das 28 empresas associadas

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) incentiva todos os seus associados a apostarem em novas tecnologias e ações capazes de tornar a distribuição de plásticos um negócio cada vez mais sustentável: “Sabemos da importância do plástico na vida do ser humano, por isso trabalhamos incansavelmente para derrubar o falso mito de vilão que o produto carrega. No entanto, também temos a consciência que é preciso apostar em novas tecnologias e práticas dentro de nossas empresas”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Atentos às mudanças, a Fortymil investe fortemente em um programa de logística reversa. Através da Plastimil, empresa do Grupo Fortymil focada em Economia Circular, ela oferece a todos os seus clientes a compra ou benefício de resíduos. “Oferecemos também diversos projetos customizados conforme a necessidade de nossos parceiros. Um deles foi o desenvolvimento da criação de um processo inovador que permite reciclar um tipo de plástico usado pelo cliente, que antes era descartado em aterro e transformá-lo em material de construção civil”, explica Ricardo Mason, diretor da empresa.

Segundo o executivo, o tema sustentabilidade é tratado na empresa desde a sua fundação, há 48 anos. “Este assunto não é novidade para nós, que nascemos com esta premissa”, conta Mason. Ele, inclusive, foi um dos que contribuiu para a formatação da Rede de Cooperação para o Plástico desde o seu início: “Somos um grupo de pessoas e empresas unidos para fomentar a reciclagem em todos os elos da cadeia”, conta.

Entre outras ações, a Fortymil também é parceira do Projeto Tampinha Legal, no qual é responsável pelo recolhimento e reciclagem de milhares de tampinhas no Estado de São Paulo. “O segredo para apostar na sustentabilidade é desenvolver projetos que são viáveis economicamente para todo elo da cadeia. É nisso que trabalhamos”, ensina Mason.

Além de se engajar em programas que promovem a reciclagem ou reaproveitamento do plástico, os distribuidores associados à ADIRPLAST também têm apostado na oferta de “produtos verdes”. A APTA Resinas, por exemplo, disponibiliza aos clientes o PLA da Linha Luminy – um material biodegradável e de fonte renovável. “A implementação de soluções mais sustentáveis é acima de tudo um veículo de inovação e virada de chave. Pensar sustentável e colocar os projetos em prática é demonstrar que estamos pensando na sustentabilidade de um modo geral, e, antevendo as contínuas mudanças do mercado”, conta o diretor da APTA, Eduardo Cansi.

Alexandre Pastro, diretor da empresa associada Actplus conta que a oferta de produtos sustentáveis integra a premissa da organização: “Oferecemos soluções sustentáveis para o mercado de tingimento e compostos, utilizado a linha BioPCR Activas que podem ser aplicados em embalagens e peças técnicas em geral”. Além de trabalhar com produtos sustentáveis, Pastro conta que a empresa ainda faz parte do programa de logística reversa da Activas que, por sua vez, está integrada ao Projeto ESG – Economia Circular. “Graças a esse programa retiramos as sacarias e/ou big bags vazios através de caçambas plásticas de 1000 litros e esse material volta ao mercado em forma de PCR”, explica.

A associada Pro-Color trabalha com produtos sustentáveis há mais de 10 anos. Na prática, seus produtos permitem que a produção através de material recuperado seja possível. “Oferecemos masterbatches produzidos a partir de resinas recicladas para aplicações específicas. Entre esses produtos estão um aditivo para eliminar odores desagradáveis das resinas recicladas; aditivo dessecante para absorção da umidade presentes nessas resinas e aditivos aromatizantes”, explica Roberto Clauss, diretor da empresa. Segundo ele, a companhia ainda oferece aos clientes aditivos que modificam o índice de fluidez para ajustar a resina a uma determinada aplicação, aditivo clarificante que contribui com melhor aspecto visual da resina recuperada, além de anti-UV. “Isso permite o prolongamento da vida útil do material plástico contribuindo diretamente com o aumento do ciclo de utilização do produto final”, completa.

No que diz respeito a sua operação, conta Clauss, a sustentabilidade também é premissa dentro da Pro-Color, que tem implementado diversas políticas sustentáveis. “Temos captação de água de chuva, incineração de materiais tóxicos e coleta de materiais plásticos diversos com destino a ações sociais”. O empresário ainda informa que, a partir desse mês de novembro, inicia as atividades industriais na nova planta de Embu da Artes – a Pro-Color Ambiental – 100% dedicada a comercialização de materiais sustentáveis”, finaliza.

 

Associados ADIRPLAST investem em uma distribuição sustentável

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Em busca de novas soluções, os associados à entidade apresentam produtos inovadores e sustentáveis para combater a poluição por plásticos

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) tem trabalhado para desenvolver uma distribuição sustentável. Como entidade representativa dos distribuidores de resinas plásticas, filmes biorientados, plástico de engenharia e masterbatches, sabe de sua importância no processo de conscientização e de busca por soluções mais verdes, tanto para serem oferecidas aos seus clientes como para serem utilizadas dentro de suas empresas.  “Reforçamos sempre junto aos nossos clientes o uso consciente do plástico como matéria-prima e a importância de se evitar o desperdício durante os processos produtivos. Acreditamos, além disso, que o descarte inadequado dos materiais recicláveis, não apenas do plástico, é, na verdade, o vilão a ser combatido, porque o plástico é um material excepcional, quando usado e descartado corretamente, além de reciclado”, exemplifica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Além de reforçarem o tema da reciclagem, muitas empresas associadas à ADIRPLAST já oferecem aos seus clientes produtos conhecidos atualmente como “verdes”. Essas empresas cumprem a agenda ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) dentro de seus negócios. A Polymark, por exemplo, desenvolve juntamente com seus fornecedores e clientes modelos de negócios para otimizar a coleta de resíduos, maximizando a capacidade de reciclagem. “O sentimento antiplástico está em total contradição com os pontos fortes que estes materiais podem oferecer tanto no contexto ambiental quanto na nossa vida cotidiana. A embalagem plástica funcional (com reduzida espessura e uso de monomaterial) é uma ferramenta fundamental na prevenção do desperdício de alimentos e amplia ativamente sua vida útil. O BOPP é um filme de baixíssima espessura e com alta barreira, o que proporciona baixa emissão de carbono com excelente funcionalidade”, explica Cláudia Savioli, diretora da Polymark.

A TIV-BIO Representações também oferece soluções inovadoras para reciclagem. “Comercializamos um aditivo, o Eco One, que quando mesclado nas resinas poliolefínicas as transforma em produtos plásticos com biodegradação acelerada em ambientes de descarte urbano. Essa tecnologia complementa o sistema de reciclagem pois gera subprodutos na biodegradação dos materiais”, conta Tamas Vero, diretor da TIV-BIO.

O executivo ainda explica que alguns subprodutos dessas resinas, misturadas ao Eco One, podem gerar biogás, utilizado para gerar energia limpa e barata e água bruta para irrigação. “A utilização de nossos produtos é de suma importância para a sustentabilidade dos produtos plásticos à base de poliolefinas. Utilizando essas medidas, aliadas a outras, como a reciclagem, podemos retirar do ambiente os plásticos no formato atual e que podem ser poluentes se descartados erroneamente”.

Outra empresa associada, a ENTEC, também segue, desde sua fundação, o conceito de sustentabilidade. “Fazemos parte da família Ravago, que foi um dos primeiros membros do Conselho de Reciclagem de Plásticos de Saúde (HPRC). E, há dois anos, oferecemos aqui no Brasil o PLA – biopolímero ácido poliláctico, que é biodegradável, porém, para que isso aconteça, o ambiente precisa ser adequado (ambiente aeróbico para que ocorra a compostagem)”, explica Osvaldo, Gerente Geral da ENTEC.

Cruz explica ainda que o PLA ofertado pela ENTEC é usado nos filamentos para impressão 3D. “Além disso, estamos em processo de negociação com fornecedores de materiais que contribuem e facilitam a biodegradabilidade dos polímeros plásticos fósseis”, diz. O executivo também reforça que a empresa trabalha para desenvolver alternativas de materiais que mitiguem o grande desafio que representam os plásticos pós-consumo na natureza.

A Activas é outra empresa associada que investe fortemente em sustentabilidade com um amplo portfólio de produtos e serviços. “Oferecemos ao mercado biopolímeros de fonte renovável, biopolímeros compostáveis, assim como soluções pós-consumo. Além disso, desenvolvemos o serviço de Logística Reversa das sacarias e big bags, para que possamos, por meio de um parceiro, transformar em resina novamente para voltar ao mercado e, assim, completar o ciclo de economia circular”, explica Fernanda Boldo, diretora da Activas.

Boldo conta ainda que a Activas, ao longo dos últimos dois anos, tem passado por um processo importante em suas políticas, em sua gestão e na forma holística de olhar seu negócio. “Trocamos toda a frota de 20 caminhões por modelos do padrão Euro 5, mundialmente reconhecidos por sua ecoeficiência, como parte das ações para compensar as emissões de carbono, que inclusive foram expandidas para além de 100% da frota própria. Compensamos as emissões de todos os escritórios e unidades, assim como a frota terceirizada, chegando a 890 mil kg de CO2. Conquistamos o selo IT Green pela adoção de práticas que resultam no uso dos recursos tecnológicos da maneira mais ‘limpa’ possível, cuidando para que as atividades de TI (tecnologia da informação) não tragam consequências negativas para o meio ambiente.”

No segmento de masterblaches, a empresa associada Colorfix também está em constante pesquisa para expansão de sua linha de produtos sustentáveis. “Neste momento, estamos trabalhando com aditivos para melhoria da resistência de PLAs usando fibras naturais. Acreditamos que podemos sempre exercitar o olhar para novidades e incentivar políticas sustentáveis e com maiores cuidados com o meio ambiente”, conta Francielo Fardo, diretor da Colorfix.

Em abril deste ano, a empresa lançou a linha Revora, composta por pigmentos e aditivos pensados para a economia circular. Nela, a empresa trabalha com o PCR, compostáveis, plástico verde e aditivos de otimização de processos.  “Apresentamos  masterbatches e aditivos que usam como veículo resinas de fonte renovável, como cana-de-açúcar. Diminuem a emissão de carbono e tornam possível produtos feitos 100% de bioplásticos.”

Fardo explica que a implantação do projeto de sustentabilidade envolve todos os setores da Colorfix. “Geramos uma conscientização coletiva sobre os cuidados com o meio ambiente. Acreditamos que é essencial pensar não somente nos clientes, mas em todos os agentes envolvidos em nosso processo produtivo”, finaliza.

Associados ADIRPLAST apostam em um segundo semestre “levemente” melhor

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O volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos associados ADIRPLAST de janeiro a julho deste ano foi de 130.444 toneladas. A entidade acredita que o segundo semestre será mais rentável que o primeiro

informa que o volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos seus associados de janeiro a julho deste ano foi de 130.444 toneladas. “Tivemos o pior primeiro semestre dos últimos dez anos. Após janeiro, que apresentou uma leve melhora, tivemos uma péssima venda”, diz a vice-presidente da ADIRPLAST, Cecília Vero, da TIV Plásticos, distribuidora de filmes biorientados. A executiva conta que, apesar de janeiro ter sido um mês favorável, o resto do período foi muito ruim. Para ela, a grave crise de consumo pela qual o Brasil está passando e a alta inflação são parte do problema. “Precisamos reequilibrar a cadeia para termos um 2022 melhor.”

Apesar dos problemas, Vero acredita em um segundo semestre melhor, impulsionado principalmente pela sazonalidade e melhora das restrições impostas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Assim, ela estima que ainda seja possível que este ano feche com queda de volume entre 10 e 20% em relação a 2019, ano pré-pandêmico. “No ano passado, 2020, vendemos o que tínhamos e o que não tínhamos. Neste ano, a configuração é diferente. Apesar disso, temos uma perspectiva melhor para o segundo semestre. Mas, claro, é preciso acompanhar esse processo inflacionário e lembrar que o consumidor final empobreceu. Também é preciso reconhecer que estamos passando por uma crise logística no mundo inteiro e que está deixando os fretes altíssimos.”

Julho foi um mês positivo para o segmento de filmes BOPP e BOPPET. De acordo com dados da ADIRPLAST, o volume de venda dos associados no mês de julho foi 22,7% maior que junho deste ano. Mas é preciso reforçar que as vendas dos sete primeiros meses deste ano foram 30,3% menores que nos últimos sete meses de 2020.

Francielo Fardo, da ColorFix, do setor de masterbatches e compostos, também vê o segundo semestre com mais esperança. “Com o avanço significativo das vacinações, a reabertura do comércio e o retorno às aulas, estamos bem mais próximos das rotinas pré-Covid. Entendemos que o horizonte tende a ser bem positivo em termos de negócios para o segundo semestre. Já tivemos um incremento de negócios em julho, que até agora ocupa o lugar de melhor mês do ano aqui na empresa.”

O segmento de engenharia também parece ter sido menos impactado pela má fase do mercado. Fabrício Bento, diretor comercial da Polyfast, distribuidor de plásticos de engenharia, conta que, em termos de vendas, o primeiro semestre de 2021 foi positivo. “Apesar da falta de produtos, nossos principais parceiros suportaram bem a nossa demanda, o que nos ajudou a sustentar um crescimento de aproximadamente 20% em relação ao mesmo período de 2020.”

Além da falta de demanda que assusta muitos empresários do setor, os problemas de abastecimento podem atrapalhar os planos de crescimento no segundo semestre. “Atualmente estamos com problema em todo o nosso portfólio e essa falta de produto e aumento de lead time podem dificultar o desempenho”, conta Campos.

“O volume de julho deste ano, considerando todos os associados de diferentes segmentos, foi de 18.884 toneladas, já junho foi de 14.818. É um aumento expressivo que demonstra um cenário mais positivo para este segundo semestre”, afirma Laercio Gonçalves, presidente da entidade. O executivo também afirma que a retomada da demanda interna e a sazonalidade favorável prometem um segundo semestre positivo para produtores e distribuidores de resinas termoplásticas. “Até julho, o consumo dos principais plásticos – polietileno (PE), polipropileno (PP) e poliestireno (PS) – no país exibia evolução de 6%, mas é importante reforçar que esse ritmo pode perder força já que as vendas na segunda metade do ano passado foram turbinadas pela recomposição de estoques”, finaliza.